Ex-PRFs envolvidos em morte de Genivaldo vão a júri nesta terça-feira

Homem de 38 anos foi morto em 2022 durante uma abordagem de agentes da corporação

O Tribunal do Júri dos agentes da Polícia Rodoviária Federal acusados de matar e torturar Genivaldo de Jesus Santos inicia nesta terça-feira (26). O caso foi registrado em Sergipe em 2022, quando os policiais sufocaram a vítima em um veículo, ao criar uma espécia de “câmara de gás”.

Durante as investigações do caso, a perícia criminal confirmou que a morte foi causada asfixia mecânica com inflamação de vias aéreas. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), Genivaldo não estava em surto psicótico no momento da abordagem, conforme acusação dos agentes, pois estava sob efeito do medicamento utilizado para tratamento de esquizofrenia.

Em outubro de 2022, três dos cinco policiais que assinaram o boletim de ocorrência foram presos preventivamente: William de Barros Noia, Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Lima Nascimento. Todos tiveram pedidos de liberdade negados pela Justiça Federal, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).

Até então,a família de Genivaldo deve receber R$ 1,9 milhão em indenizações. A mãe e o filho da vítima receberão, respectivamente, R$ 400 mil e R$ 500 mil. Os valores foram definidos em um processo que envolve o caso.

 

 

 

 

Metro1

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