Jogadores do Vitória comemoram resultado sobre o Fluminense com torcedores — Foto: Victor Ferreira / EC Vitória
Diante de um primeiro turno ruim, com a penúltima campanha no Brasileiro, o Vitória tinha a obrigação de reagir na segunda parte da Série A para escapar do rebaixamento. Para isso, o mínimo que se exige é aproveitar o fator casa, principalmente diante de rivais diretos. Uma cartilha que a equipe baiana está cumprindo à risca.
A vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, no último sábado, foi o terceiro seguido do Vitória no Barradão. O bom momento veio após fase de instabilidade da equipe, que chegou a estar entre os três piores mandantes da Série A e, mesmo com a fase de crescente, tem apenas a 15ª campanha em casa.
Todos os três triunfos em casa foram diante de rivais diretos na luta contra o rebaixamento. Antes de Juventude, Bragantino e Fluminense, o Vitória também já tinha superado o Atlético-GO, lanterna da Série A em jogo fora de casa. Foi diante destas equipes que o Leão venceu quatro dos últimos seis confrontos.
O desempenho fez o Vitória, que chegou a ser lanterna do Brasileiro e passou 21 das 31 rodadas na zona de rebaixamento, saltar para o 14º lugar. Ainda que modesta, a colocação é a melhor do time desde o início do Brasileiro.
Mudança de roteiro
A fase de evolução do Vitória acontece desde o início do segundo turno. Dono da sexta melhor campanha nesta fase do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro já superou o desempenho de toda primeira metade da competição, com ainda sete partidas para disputar.
Campanha do Vitória
Primeiro turno | Segundo turno | |
Vitórias | 4 | 6 |
Empates | 3 | 2 |
Derrotas | 12 | 4 |
Gols marcados | 20 | 15 |
Gols sofridos | 32 | 13 |
Posição | 19º | 6º |
O Vitória melhorou quase todos os seus números no segundo turno, seja nos gols marcados, gols sofridos, rendimento como visitante… Em casa, por exemplo, o desempenho é de 72% no segundo turno, contra 33% na primeira parte do Brasileirão.
A evolução, contudo, não faz o técnico Thiago Carpini direcionar as atenções para objetivos maiores no Vitória, que está a dois pontos do Criciúma, equipe que abre a zona de classificação para Copa Sul-Americana em 2025.
“A gente nem fala em Sul-Americana. Ainda é um sonho muito distante. Temos sete jogos, 21 pontos em disputa e muita coisa vai acontecer. Não dá para falar de Sul-Americana, até porque os 35 pontos não nos garantem na Série A”, disse após o jogo contra o Fluminense.
Ao menos Thiago Carpini tem mais um rival direto pela frente. No próximo sábado, o Rubro-Negro visita o Athletico, na Ligga Arena.
– Pontuação que nos coloca em mais um degrau, não nos garante nada. Muita luta acontecendo pela frente, mas sem dúvida essa vitória [contra o Fluminense] faz o Vitória chegar melhor para enfrentar o Athletico – concluiu Carpini após o último jogo.
Fonte: GE