Foto reprodução Thiago Pacheco
Preocupado com as cenas de opressão vividas por eleitores camaçarienses no primeiro turno das eleições, com episódios de mulheres sendo forçadas a tirar a camisa azul e praguinha do 44 no meio da rua, ficando apenas de sutiã, o candidato a prefeito de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), pediu neste sábado (12), durante o mega comício realizado na Praça dos Quarenta e Seis, que seu grupo combata o “terror e a opressão” com amor.
“Quero fazer um pedido especial. Amor! Por aí espalhem amor. Falem em liberdade, só deem o que o coração tá cheio, porque é isso que eu faço. Nós juntos, eu e a pró Angélica, nós seremos os comandantes desse navio no próximo ano e vamos mostrar que o amor vai vencer a opressão”, disse Flávio.
O candidato não se acovardou diante dos atos de opressão contra a população e o seu grupo político. “Nós não temos medo da polícia que vem contra a vontade dos nossos guerreiros policiais nos oprimir e tentar mostrar força pra tirar do nosso coração o desejo de viver um novo tempo. Nós não temos medo da aliança com as forças estranhas. Vamos continuar trabalhando e vamos ganhar as eleições no dia 27”.
Flávio pediu ainda o apoio da imprensa para divulgar a opressão que os seus apoiadores tem vivido nas ruas durante a campanha. “Nos ajudem a divulgar, a disseminar o que tem acontecido, os absurdos que têm acontecido nessa cidade durante essa campanha. Não pode ser normal isso que está acontecendo, eu nunca vi isso aqui em Camaçari. A opressão tomou conta, as pessoas não podem exercer nem o seu direito de escolha. Isso não está certo, não podemos permitir que isso continue acontecendo em nossa cidade”, completou.
Confiante, Flávio entendeu que a conquista da vitória no primeiro turno não se consagrou porque tem algo melhor para o povo de Camaçari com a sua eleição no segundo turno das eleições. “Já era para a gente ter vencido no primeiro turno, mas como a glória da segunda casa é maior do que a primeira, nós vamos dar uma lapada no dia 27, e vai ter prefeito honesto e trabalhador e que cuide do seu povo”.
Reportagem CN1